Eu não gosto de escrever sobre mágoas, sobre coisas ruins que as pessoas me fazem, pois prefiro esquecê-las, superá-las. Acontece que, quando elas me doem demais, escrever sobre o assunto me ajuda a refletir e aliviar minhas tensões.
Quando há consciência dos atos podemos diagnosticar uma maldade calculada, sádica, fria, porém honesta, corajosa. Quando essa consciência não existe, o que vejo (além de certa inocência em alguns casos) é o total descuido com o outro. E essa falta de zelo com o próximo não é “menos pior” do que o resto. Significa, portanto, irresponsabilidade, egoísmo.
Porque amar exige esse cuidado. Amar exige pensar no outro, antes mesmo que em si próprio até.
Seguem ferindo distraidamente. Tal qual uma rosa repleta de espinhos.
Nunca vi fazer doer, chorar...com tanta sutileza. Nunca vi!
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