segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Beautiful Stranger


Surpresa - é quando o inesperado acontece.


Me aconteceu algo bem inusitado no mês de setembro. E eu queria compartilhar isso aqui no blog antes mas fui postergando pela falta de tempo. Setembro foi um mês movimentado, minha afilhada tinha acabado de nascer (24/08), teve a minha formatura (10/09), e diversos encontros sociais, festinhas, baladas (Arg.."balada" é uma palavra tosca!) e tals.


Dia 28 de setembro foi aniversário da minha melhor amiga, mas como caiu numa segunda-feira combinamos de comemorar no fim de semana. Então saímos sexta-feira, mó galera, rumo à Lapa cheios de gás pra se divertir, e "bebemorar" por mais um aninho de vida juntos. E sabe aquela noite onde tudo acontece? Pois é, com direito a crise de ciúme, muita cerveja, vodka, cantada na menina da barraquinha de cachorro quente, risos, caçada ao banheiro, dancinhas, discussões, xingamentos, abraços, choro, beijos, fotos e mais... (rs)


Mas justamente quando eu pensei que tinha acabado foi que a festa começou. Voltando pra casa de buzão, exaustos, em plena madrugada, o dia já quase amanhecendo e o inesperado se deu...

Eu + um rapaz que nunca tinha visto antes, my beautiful stranger.


Quando percebi ele tinha entrado no ônibus com alguns amigos, aproximou-se, tivemos um breve diálogo, risos e um beijo. Um beijo daqueles que não se espera, sabor do pecado.

Nem nos meus mais recôndidos devaneios conseguiria imaginar tal cena. Perigoso e divertido! Esse é o tipo de coisa que faz parte das nossas fantasias mais íntimas, mas que geralmente não se realiza.


Mas aconteceu: voltando da Lapa, numa quase manhã de sábado, no fundo do ônibus, um lindo estranho e um beijo.


O curioso é que mesmo sem jamais tê-lo visto descobri que o meu Don Juan mora no mesmo bairro que eu. Nós não trocamos telefone e nem mesmo me lembro o seu nome. E de forma ainda tão inesperada reencontrei os amigos dele no dia seguinte.

Eu estava com as minhas amigas a procura de um quiosque de comida japonesa recém-inalgurado na beira da praia, quando um dos rapazes nos reconheceu. Felizmente ou infelizmente o meu Don Juan não estava (o dia seguinte é sempre duvidoso, né?).

E assim nunca mais nos vimos, nem sei se o reconheceria se o visse.

Ele, my beautiful srtanger, a lembrança que restou daquela noite na Lapa. A minha melhor viagem!


E tudo acabou no meu ponto de descida...
Fim de linha...
The End!






sábado, 24 de outubro de 2009

Adeus!

Rio, sexta-feira, 23 de outubro de 2009.




“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”


Eu não sei explicar muito bem o que acontece, mas de alguma forma eu não consigo me desvencilhar dessa frase. Sinto-me compromissada com ela. E dessa forma me ligo também a você.


Eu precisava de num dia desses longe de qualquer interferência, poder te olhar nos olhos e dizer tudo o que se passa dentro de mim.

Sinto que precisamos, ou talvez apenas eu precise, desse acertar de contas. Expor-te as minhas idéias, te dar a chance de falar, nos dar a chance de seguir sem mágoas, sem dívidas.

Porque como as coisas foram acontecendo e deixamos levar, parece-me que sobraram farpas e eu gosto de tudo plano, límpido, bem acabado.


“As pessoas não passam em vão...”


Você foi importante, me fez bem ... e eu sou grata, sabe?

Eu não me esqueci disso. Eu não deletei o teu cuidado, o teu carinho, os teus mimos... Eu guardo boas lembranças da nossa convivência. Eu guardo um bem-querer por ti, que eu tento preservar desses nossos desencontros, desencantos, desacordos de idéias e conduta. Eu tento resguardar o que foi bom. Eu tento só guardar o que foi bom. Eu tento não ser desumana, desonesta contigo.


Ahh, eu precisava te ver, te falar...

Eu precisava te entregar as tuas coisas e te abraçar um abraço amigo...nos despedirmos, sabe?

É que por mais que eu me esforce eu sinto que algo se quebrou. Que não dá mais pra ser aquele lance bonitinho que era antes...

Soa-me falso agora, e pode ser que não seja, mas eu não consigo mais...Então seria falso ou forçado da minha parte, e você não me merece pela metade. A gente tem que dar amor (qualquer forma de amor) por inteiro.

E a desconfiança nos destrói, mina a nossa chance de construir algo belo e sólido.


Ahh, eu só queria agradecer...

Só precisava falar que não te abandonei...

Só precisava garantir que somos adultas para tocar o barco, e ver que estamos remando em marés opostas...você percebeu?


Seja feliz, por favor!

Faça as pessoas a sua volta felizes, por favor!

Eu acredito nisso: que você pode, que você consegue se você quiser.


Olha meu bem, a gente se esbarra qualquer dia desses, e se você ainda quiser aquele abraço, eu não vou te negar.


E agora vamos em paz?

Adeus!


CNES.