sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O Primeiro Minuto.


E se desde o primeiro minuto pudéssemos prever o que será dali pra frente?

E se no primeiro “oi” ou “bom dia” pudéssemos prever que esse hábito constante faz falta quando não acontece? E se a primeira vista tivéssemos noção do amor, da amizade, do carinho que irá brotar ali?

Seria como comer o bolo antes da festa?

Como ver o vestido da noiva antes de entrar na igreja?

Será que estragaria a surpresa?


Hoje eu tomei um grande susto:

Aquelas mesmas pessoas que eu conheci no início do curso, com quem eu só conversava sobre calculo de medicamentos, anatomia ou sobre o tempo (sol demais, chuva chata, céu cinzento)...essas pessoas são importantes pra mim.

E isso nada tem a ver com baixar a guarda, dizer ou não dizer que também ama ou qualquer filosofia barata que vinha me apurrinhando a idéia todo esse tempo.

As relações humanas vão tão além do que a gente imagina ou possa prever. Ainda bem!

E desse modo, é possível que num dia qualquer, numa hora improvável, nos demos conta de que o amor se apossou da gente.


E agora estou aqui, extasiada por mais um encontro, convicta da necessidade dessa gente e me perguntando: - E se a gente soubesse desde o primeiro minuto?


"...Toquem o meu coração...Façam a revolução..."