terça-feira, 28 de julho de 2009

E agora José?


Então é isso, concluí o curso de técnica em enfermagem. Agora é aguardar a formatura, o certificado, o trabalho e vamos a luta. Está feito!

E sim... Eu estou feliz, aliviada, orgulhosa de ter conseguido. Sobretudo ao recordar quantos ficaram pelo caminho, tomaram novos rumos. E eu consegui! o/

Naturalmente rola aquela massagem no ego de tarefa cumprida, etapa vencida e tudo mais. Porém, junto dessas sensações vem aquele vazio de “e agora José?”

Aquelas pessoas, aquela rotina, aqueles lugares...o que a gente faz da ausência que fica?


Sabe o que eu achei mais bacana?

A convivência.

Este grande desafio da humanidade: conviver com o diferente, olhar o outro para além das aparências, não pré-julgar, respeitar, aceitar, harmonizar...


Quem disse que é fácil?

Não é.

E nisso está o mérito de todas nós, uma classe predominantemente feminina, e talvez por isso tão competitiva. Sobrevivemos!



"A grandeza de uma profissão é talvez, antes de tudo, unir os homens: não há senão um verdadeiro luxo e esse é o das relações humanas."

Antoine de Saint-Exupéry.



E agora eu não desejo mais parar.

Eu preciso de férias sim, descansar o corpo e a mente, apertar o pause. Mas acho que tenho medo:



"Eu nunca sei se quero descansar porque estou realmente cansada, ou se quero descansar para desistir."

Clarice Lispector.



Ficar em casa me aborrece. Estou sempre me chateando com os problemas dos outros e tendo de resolver pepinos que não são meus. Tudo isso me impulsiona a querer cada dia mais construir uma vida própria, na qual mãe, irmãos, tios, avó, sobrinhos tenham de pedir licença para entrar.


É egoísmo? Você acha?


Sabe quando nos damos conta de que crescemos?

Quando o nosso quarto (que era o mundo dentro do mundo) se torna pequeno demais pra gente.

E eu tenho me sentido assim: como uma gigante dormindo em cama de anão. Tendo que medir os gestos, controlar os modos para não invadir espaços alheios e cada dia mais perdendo território, perdendo o meu espaço. Não me sinto a vontade em casa e fico arrumando desculpas pra sair, pra ver outros mundos.

Será que é egocentrismo desejar novos rumos, nova vida, novas descobertas...pensar em mim um pouco mais?


Acordei confusa hoje.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Altroísmo ou Masoquismo? Eis a questão!!

As pessoas costumam dizer, poeticamente, que o bonito é “Amar sem esperar nada em troca”. Ahh sim são essas belas palavras. Deveras quando você ama deseja ver  aquela pessoa feliz de todas as maneiras. E para isso você não mede esforços, mostra-se compreensiva, carinhosa, dedicada e tudo mais. Chega uma hora, no entanto, que não ser correspondida deixa de ser um mero detalhe, e passa a ser um grande problema. Porque se depois de tanta doação, se alguém suga toda a sua energia e não devolve-lhe NADA. Então é chegado o momento de seguir em frente, recolher os caquinhos e se reconstruir. Porque sofrer por amor é normal, mas permanecer sofrendo é uma ESCOLHA. E não há nada de errado em uma vez ou outra você optar por VOCÊ MESMA, se pôr em primeiro plano. É questão de sobrevivência!
Porque há uma enorme diferença entre ALTROÍMO e MASOQUISMO!

domingo, 5 de julho de 2009

The King of Pop!

Rio de janeiro, domingo, 28 de junho de 2009.

Existem aquelas pessoas que despertam na gente a idéia de que são seres eternos, seres que nunca morrem. Então quando você liga a TV e ouve uma notícia como essas, o anúncio da morte de uma pessoa que você acreditava fazer parte daqueles seres especiais e eternos, tudo parece tão indevido e injusto.

Existirá sempre uma neblina em torno da morte de Elvis, Elis, Raul...E agora Michael. Ainda hoje não consigo me referir a essas pessoas no passado. Haverá sempre quem louve o som de Elvis, ouça e chore ouvindo Elis cantar “atrás da porta”, grite num show: “Toca Raul!”, e imite os passos de dança do Michael. Eles fazem parte daquele seleto grupo de seres especiais e eternos. Não morrem nunca!

A música é parte das minhas necessidades vitais, está sempre presente, enredando os meus momentos, as minhas memórias.

Com o Michael Jackson tenho uma relação especial e pueril. Como muitos outros eu também imitava seus passos quando criança. Nasci nos anos 80, ouvi, cantei, dancei, muita das suas músicas.

Não quero entrar no mérito pessoal, não me importam agora os escândalos, a vida sobressaltada, as suspeitas sobre o indivíduo. Falo do garoto que aos cinco anos cantava “I'll Be There” nos Jackson Five. Falo do revolucionário criador de “Thriler”. Do sensacional cantor de “Billie Jen”. Falo do King of Pop. Porque Michael é tudo isso. Um cara que merece ser louvado por suas conquistas. Michael está além, viverá pra sempre em Neverland!

Never stop the music!!!