E se desde o primeiro minuto pudéssemos prever o que será dali pra frente?
E se no primeiro “oi” ou “bom dia” pudéssemos prever que esse hábito constante faz falta quando não acontece? E se a primeira vista tivéssemos noção do amor, da amizade, do carinho que irá brotar ali?
Seria como comer o bolo antes da festa?
Como ver o vestido da noiva antes de entrar na igreja?
Será que estragaria a surpresa?
Hoje eu tomei um grande susto:
Aquelas mesmas pessoas que eu conheci no início do curso, com quem eu só conversava sobre calculo de medicamentos, anatomia ou sobre o tempo (sol demais, chuva chata, céu cinzento)...essas pessoas são importantes pra mim.
E isso nada tem a ver com baixar a guarda, dizer ou não dizer que também ama ou qualquer filosofia barata que vinha me apurrinhando a idéia todo esse tempo.
As relações humanas vão tão além do que a gente imagina ou possa prever. Ainda bem!
E desse modo, é possível que num dia qualquer, numa hora improvável, nos demos conta de que o amor se apossou da gente.
E agora estou aqui, extasiada por mais um encontro, convicta da necessidade dessa gente e me perguntando: - E se a gente soubesse desde o primeiro minuto?
"...Toquem o meu coração...Façam a revolução..."
Um comentário:
O amor vem assim...sem convite, acho que...ainda bem que não sabemos desde o primeiro minuto, porque é complicado esse negócio de amar, complicado e bom, e talvez a gente se fechasse pra ele...ainda bem que ele não avisa=]
Adorei!
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